Adoro livros. Adoro ler livros. Adoro mergulhar nas suas histórias e fundir-me nelas. Adoro tudo o que está relacionado com livros. Até adoro estantes. Eu não sou eu se não tiver um livro para ler.
Adoro livros. Adoro ler livros. Adoro mergulhar nas suas histórias e fundir-me nelas. Adoro tudo o que está relacionado com livros. Até adoro estantes. Eu não sou eu se não tiver um livro para ler.
Um homem é feito de memórias. É tudo o que somos. Momentos capturados, o cheiro de um local, cenas representadas uma e outra vez num pequeno palco. Somos memórias, histórias alongadas, os relatos que contamos a nós mesmos sobre as nossas pessoas, caindo sobre as nossas vidas até ao amanhã."
In Rei dos Espinhos, de Mark Lawrence
Escale-se uma montanha, veja-se o mundo do seu ponto mais alto e um novo homem descerá até um mundo de diferenças subtis no dia seguinte."
In Rei dos Espinhos, de Mark Lawrence
Muitos homens têm aparências que não condizem com o que são. A sabedoria pode esconder-se atrás de um sorriso tolo, a bravura pode contemplar-nos com olhos que provocam o confronto."
In Rei dos Espinhos, de Mark Lawrence
A memória é tudo o que somos. Momentos e sentimentos capturados em âmbar, presos a filamentos de razão. Capturem as memórias de um homem e capturá-lo-ão totalmente. Arranquem uma memória de cada vez e destrui-lo-ão de forma tão certa como se lhe cravassem um prego no crânio."
In Rei dos Espinhos, de Mark Lawrence
Envolvemos o nosso mundo violento e misterioso numa aparência de compreensão. Cobrimos os vazios na nossa compreensão com ciência e religião e damos a entender que a ordem foi imposta. E a ficção funciona quase sempre. Deslizamos sobre superfícies, ignorando a profundidade que se esconde por baixo. Somos libélulas esvoaçando sobre um lago com quilómetros de profundidade, percorrendo caminhos erráticos até fins sem sentido. Até ao momento em que algo se ergue do frio (...)
Acredito que talvez morramos todos os dias. Talvez nasçamos novamente a cada amanhecer, um pouco mudados, um pouco mais adiante na nossa estrada pessoal. Quando dias suficientes se erguem entre nós e a pessoa que fomos, tornamo-nos estranhos. Talvez crescer seja isso."
In Príncipe dos Espinhos, de Mark Lawrence